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terça-feira, 8 de abril de 2014

Diálogo entre professores.


    Em uma conversa com a professora Tatiana Aparecida Coelho Ribeiro, tomei nota de uma de suas falas em que ela expõe que em sua infância teve professores que a marcaram por diversos motivos, sendo estes positivos e negativos. Um deles, que ela nunca esquece, é o de uma professora que colocava os alunos de castigo caso não cumprissem com as tarefas ou fossem desordeiros. Coisa comum, todos diriam, qual professor nunca fez isso. É que o castigo era um pouco diferente dos convencionais, os alunos ou alunas tinham que ficar na biblioteca para ler um livro, o que na cabeça da tal professora era uma boa ação que estava fazendo. Mas no entanto, ao usar a leitura como punição, passava a mensagem subliminar de que ler é ruim, de que ler é um castigo.
     Tatiana nos conta que, como sua mãe sempre contava historias para ela e seus irmãos, ela tinha adquirido o gosto pela leitura, e que muitas vezes se sentia tentada a ficar de castigo só para poder ler. Mas nem todos os alunos tiveram uma pessoa que os ensinasse a gostar de ler, e estes castigos podem ter feito com que nunca mais lessem ou gostassem de ler, visto que vinha como uma punição.
    Tatiana cresceu, tornou-se professora e o que vocês acham? Age conforme a outra professora?
    Não, muito pelo contrário, Tatiana usa a leitura como prêmio, um verdadeiro troféu para quem consegue acompanhar a aula e realizar as atividades do dia tendo um bom comportamento e respeito pelos colegas e professora. Estes, ao fim das atividades principais, próximo ao recreio ou término da aula, tem o direito à uma boa leitura, com um livro à sua escolha. Os alunos tem gostado da ideia.
    Boa sugestão de incentivo e motivação à leitura.



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